domingo, 9 de agosto de 2009

boa leitura!




Olhando a estante de livros da casa da Samantha, fiquei pensando em qual livro poderia pegar emprestado. Nenhum chamou minha atenção e então perguntei qual ela me indicava. Em uma resposta rápida, ela disse: "tens que ler O que eu Amava, de Siri Hustvedt. É um dos melhores livros que eu já li". Na mesma hora coloquei o livro na bolsa. Uma semana depois começava a ler para tentar entender oq tinha despertado tanto interesse nela.

Nas primeiras páginas o livro parecia cansativo, só falava em pinturas, obras, artistas, galerias. Ficava me perguntando se eu tb acharia o livro tão bom, já que até o momento faltava ânimo para continuar lendo as mais de 500 páginas. A minha vontade em descobrir oq empolgara tanto ela, me fez continuar lendo.

Cada página ia sendo lida e analisada buscando encontrar elementos que pudessem ter pasado despercebido anteriormete. Não entendia como não estava gostando, já que tinha sido muito elogiado.

Porém, depois da página 50, como um toque de mágica, já estava viciada no livro. Só conseguia parar de ler, quando as letras começavam a se embaralhar e percebia que precisava dormir. A minha leitura começava sempre depois do progrma do Jô Soares, quando deitava para ler e logo dormir. Antes de pegar no sono, me pegava pensando no livro e acordava me colocando no lugar dos personagens e tentando desvedar o que estaria nas próximas páginas.

O livro é envolvente. Te deixa emociada, com raiva e querendo agir pelos personagens. Nunca tive essa sensação antes. Quando via que o livro estava acabando, cheguei a ficar triste. Queria que as páginas se multiplicassem. Como disse Salman Rushdie, na contracapa, o livro " fascina, excita e perturba. Realmente é tudo isso em dose tripla.



- contracapa do livro
" Em 1975, o historiado de arte Leo Hertzberg descobre, numa galeria de SOHO, em Nova York, uma pintura assinada por um autor desconhecido, Willian Wechsler. Ele compra o quadro e vai atrás do artista que o pintou. É o início de uma amizade que irá se estender pelo resto de suas vidas. A história de Leo, contada vinte e cinco anos depois daquele encontro, retraça o crescente envolvimeto afetivo entre o crítico e o artista, os anos felizes em que moraram no mesmo prédio, assistiram ao nascimento dos respectivos filhos, dividiram, enfim, uma vida repleta de literatura, arte e harmonia. Pelo menos até o dia em que os laços que uniam as duas famílias são abalados - primeiro por uma tragédia e depois por uma monstruosa descoberta que secretamente vai se consolidando página após página. Com uma narrativa envolvete e poderosa, além de um olhar arguto para os detalhes mais íntims da alma, Siri Hustvedt expõe o desespero de um homem buscando dar sentido a tudo aquilo que de mais precioso já possuiu na vida".

Um comentário:

  1. é isso aí!
    adorei a indicação e tb ja estou super envolvida com a leitura.
    bjos!!

    ResponderExcluir