sábado, 31 de outubro de 2009

trabalho X viagens

Além de trabalhar no feriado do dia 2 de novembro, vou trabalhar também no domingo...mas pior que trabalhar é não ter com quem sair, ir p piscina, caminhar, passear, enfim....todo mundo foi viajar....Essa com certeza é a pior parte da minha profissão...saudades da época em que ia viajar para Santa Catarina ou Atlântida nos feriados com minhas amigas....As viagens eram programadas com semanas de antecedência e cada detalhe era bem planejado. Até listinha de roupas, comidas e bebidas para levar eu fazia. Hoje só consigo programar viagens nas minhas férias, o que também é um problema, porque é muito difícil conciliar com as férias das minhas amigas. Realmente, viajar com as amigas parece ter ficado no passado.
Sempre pensava que eu iria conseguir me acostumar com o trabalho nos domingos e feriados, mas nao adianta. Cada viagem perdida fico com um aperto no coraçao. Pelo menos minhas amigas terao muitas historias para contar e com certeza as risadas estao garantidas.

Bom texto

VIVA-VOZ
Arte de Matisse

Fabrício Carpinejar



Minha filha vive reclamando que sua mãe atrapalha seu namoro.

Não tolera os sucessivos vexames. Vem pedir conselhos ao seu pai. Ou melhor, apoio. Na verdade, ninguém quer conselho.

Ela jantava na casa dele quando toca o ringtone Fuck You, de Lily Allen. No outro lado da linha, sua mãe não diz oi ou faz qualquer teste no microfone; pergunta furiosa onde é que ela estava e por que não havia voltado ainda. A voz é de megafone (dentro da garganta materna, resiste o grito ancestral para avisar do almoço). O namorado ouviu inclusive o tututu da ligação. Envergonhada, ela regressou ao lar e a briga continuou. As explicações para a troca de ofensas são as mesmas da pré-história da psicanálise: a menina anda distraída, não colabora com as tarefas do apartamento e não ama a família.

Sempre que a mãe desliga o telefone na cara da filha, a filha vai se vingar e bater a porta na cara da mãe.

Infelizmente, não concordei com minha adolescente. Poderia ser uma chance de ganhar terreno como pai separado, angariar simpatia e abrir uma campanha para que ela morasse comigo. Contexto fértil para realizar meu sonho paterno e trocar o porta-retrato da escrivaninha pelo rosto inteiro dela em meu ombro.

Mas não consegui. Sua mãe tinha razão.

– Ela está ferrando meu namoro, pai?

– Não, ela vem ajudando.

– Fica lembrando de que mamei até os dois anos, que larguei tarde o bico, do meu medo de escuro, da minha bagunça...

– Que bom, que bom.

– Chegou a mostrar para o Pedro minha foto de bebê, nua, tomando banho de mangueira...

– Que bom, que bom.

– Bom? Tá de gozação, né? Ficou do lado dela?

– É ótimo, não existe namoro sem oposição. Ela entusiasma o relacionamento, precisa da cumplicidade dele para enfrentá-la.

– O quê?

– Sim, vocês têm um inimigo em comum: os pais. O amor cresce com a resistência.

– Tá maluco?

Minha filha não entendia. O que seria de Romeu e Julieta sem o ódio familiar? Imagine a família Capuleto convidando Romeu para um churrasco no domingo? Acabava a atração de Julieta na hora de servir o salsichão e o coraçãozinho. Ele se tornaria um irmão, manso e amistoso como uma salada de batata. Contrariar é aumentar a expectativa e fortalecer os segredos do casal. Sem atrito, não haveria serenata, encontros fortuitos e a insônia pela chegada de um mensageiro na peça de Shakespeare. Não restariam dificuldades, nenhuma prova de amor, a trepadeira permaneceria intacta no jardim. Tudo acabaria com comentários futebolísticos entre o sogro e o genro na frente da televisão.

– Sabe como a gente poderia realmente terminar seu namoro?

– Tenho medo de saber...

– Eu chamaria Pedro para uma conversa e diria: “Estou muito feliz que está cuidando de minha filha, conte com minha confiança, sinto que é a pessoa ideal, há muito tempo eu aguardava um cara sério e comprometido, já passei a economizar para fazer uma grande festa de casamento e providenciei um enxoval com as iniciais de vocês”.

Agora, quando visita o namorado e recebe um telefonema de sua mãe, minha filha atende o celular no viva-voz.

Publicado no jornal Zero Hora
Porto Alegre (RS), Edição N° 16139, p. 2,
29 de outubro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mais um pouco do trabalho do GUic7




valorizando a arte



Com apenas 23 anos, Guilherme César Saldanha, vulgo GUic7, é desenhista, escritor e compositor. Na semana passada, conheci o trabalho dele através do orkut e fiquei encantada. Passei a conversar com ele pela internet e resolvi publicar aqui alguns desenhos e uma pequena entrevista que fiz com ele. O trabalho dele é realmente fantástico e vale a pena dividir com vocês.



Inessa - Como surgiu o teu interesse pelos desenhos/caricaturas?
Guilherme - desde bem pequeno, gostava de quadrinhos no estilo homem-aranha e batman, principalmente. Através deles, eu tentava reproduzir os personagens.. foi aí que comecei a adquirir o interesse.

Inessa - Como aprendeu? Já fez algum curso?
Guilherme - aprendi mais na base da marreta mesmo!(rs) A única vez que fui inventar de fazer um curso, fui apenas duas semanas e abandonei.. tenho pensado mais em cursos hoje em dia.. animação 2d é o que pretendo fazer

Inessa - Começou com quantos anos?
Guilherme - comecei com 3, 4 anos a desenhar... não uso a metodologia convencional... aliás, acho que nem conseguiria.


Inessa - De onde vem tua inspiração?
Guilherme - o que mais me inspira são os momentos intensos, sejam tristes ou felizes... porém umas 2 ou 3 cervejinhas também ajudam!(rs)


Inessa - Algum artista te inspira?
Guilherme - alguns grandes artistas me inspiram sim.. procuro observar o estilo de cada um, e tento usar isso a meu favor, para tentar criar um estilo próprio.


Inessa - Pensa em seguir carreira?
Guilherme - Todo Santo dia!(rs)


Inessa - Em média, quanto tempo demora para fazer uma caricatura?
Guilherme - depende muito do momento, da pessoa que estiver sendo caricaturada e também da ferramenta usada, mas em média podemos dizer 15, 20 minutos o traço.


Inessa - Quais são os seus desenhos favoritos? e caricaturas?
Guilherme - Sou suspeito pra falar, né? Mas curto muito a caricatura do Ronaldo Fenômeno(sou corinthiano! rs), a charge do maradona e o desenho do snoopy dogg, aquele com a cidadezinha de fundo.. sem contar as charges que faço da rapaziada do canal.. essas são provavelmente as melhores!(rs)


Inessa - Nunca pensou em publicar teu trabalho? Tem idéia de quantos tu já fez?
Guilherme - poxa já pensei sim, mas sinceramente, não sei muito bem por onde começar... já devo ter feito milhões de desenhos, mas trampos mesmo ainda não fiz tantos assim. pretendo expandir considerávelmente nessa questão.


Inessa - É possível viver de arte no brasil?

Guilherme - Sem dúvida! Tendo o talento necessário e a perseverança, não há panelinha que resista.


Inessa - Que sites de desenhos (caricatura, cartoon, charge e quadrinhos) vc recomenda?
Guilherme - Recomendo esses dois, www.charges.com.br e www.brazilcartoon.com.br.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

segredo feminino

O grande segredo de toda a mulher, com relação aos banheiros é que quando pequena, quem a levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

"Nunca, nunca sente em um banheiro público".

E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar, sem que o corpo, no entanto, entre em contato com o vaso. "A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".

Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar. Você, então verifica cada cubículo por debaixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados.

Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não
importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...

Mas, voltando à porta...Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".
Alívio...... AAhhhhhh.....finalmente...

Aí é quando os teus músculos começam a tremer ... Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.
Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...

E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, para variar, o rolo está vazio...! Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...

E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!! Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso, nós, as mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas.

Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas...
A lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali"

... você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!...Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água...

O secador, você nem usa.
É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso. Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, deixando tudo à mostra!

Nesse momento, você vê o seu amigo que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você. "Por que você demorou tanto?" pergunta o idiota. Você se limita a responder "A fila estava enorme"

E esta é a razão porque nós, as mulheres, vamos ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a
porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se
concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

Só pode ser piada!!!!!

Depois de mais algumas denúncias contra a coitadinha da governadora Yeda Crusius, o governo do estado resolveu mandar uma nota de esclarecimento para a imprensa. Não sei o que é mais vergonhoso, essa nota ou o escandalo em si. Para quem ainda não leu, estou copiando para vocês. Não posso deixar de dividir isso.


NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em respeito aos gaúchos e com a transparência que caracteriza um governo eleito democraticamente, é necessário restabelecer a verdade dos fatos. Assim, diante das infundadas informações sobre aquisição de bens patrimoniais para a casa da governante, fica esclarecido que: 1. É totalmente legal a aquisição de bens e serviços necessários à habitabilidade do local onde o governante reside. 2. Os bens adquiridos tiveram processo de compra e pagamento aprovados pela CAGE, e estão devidamente registrados no patrimônio público, com termo de responsabilidade. 3. No final do mandato, o governante tem que restituir os bens ao Estado ou indenizar pelo valor da compra, portanto sem nenhum prejuízo ao erário público. 4. Ainda na data de hoje, o deputado Daniel Bordignon teve vista de um dos processos referidos nas infundadas informações. 5. Todos os dados referentes ao assunto serão totalmente disponibilizados ao Parlamento, já nesta quinta-feira (08/10), tão logo estejam reunidos os processos. Está claro, portanto, que a ação do Governo é legal e transparente, amplamente documentada. A publicação distorcida de fatos, além de descabida e inaceitável, é mais uma oportunidade para confirmar a insidiosa tentativa de desqualificar o governo, agredir a tradição de honradez e correção dos gaúchos e contribuir para o enfraquecimento da imagem do Estado. Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Inveja??? nós tb temos lugares lindo no Brasil!!!!




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

furos na orelha

Ontem resolvi fazer mais dois furos na orelha....na hora nao doeu mto, mas logo depois, minha nossa!!!!! parecia q ia cair.... pior q todo mundo resolveu bater nela....raivaaaaaaa, to precisando de um medico, enfermeiro...