segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Expointer - terceiro ano seguido

A partir desta sexta-feira, irei trabalhar na Expointer. Farei a produção dos telejornais da RBSTV direto de lá. Sugestoões de pautas e visitas são sempre bem-vindas. A diversão é garantida por lá.

Sobre a Expointer

São mais de 400 eventos e atrações que acontecem no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, nos nove dias de feira. Diariamente, o visitante encontra à sua disposição a realização de:
- Exposição de 160 raças de animais Aves, bovinos de corte, leite, mistos, bubalinos, caprinos, chinchilas, coelhos, eqüinos, ovinos, pássaros, ratitas (avestruzes e emas), suínos e zebuínos.
- Julgamentos e leilões de animais
- Desfile dos Campeões
- Boulevard - Situado em rua coberta do parque, compreende uma área de 250 metros de extensão, dos quais 1,67 mil metros quadrados de área construída. O local é espaço de lazer, confraternização e palco de manifestações artísticas. Trata-se de um verdadeiro palco para atividades de expressão artística e cultural que ajudam a aproximar milhares de visitantes e expositores, garantindo conforto e comodidade.
- Feira de Agricultura Familiar
- Palestras Técnicas Fóruns, seminários, cursos e palestras com temas sempre voltados ao aprimoramento da agropecuária.
- Concurso Freio de Ouro
- Show de Máquinas
- Prêmio Gerdau Melhores da Terra
- Atrações Culturais

sábado, 22 de agosto de 2009

O Vendedor de Sonhos - O Chamado

"Sou apenas um caminhante,
Que perdeu o medo de se perder,
Estou seguro de que sou imperfeito,
Podem me chamar de louco,
Podem zombar das minhas idéias,
Não importa!
O que importa eh que sou um caminhante,
Que vende sonhos para os passantes,
Não tenho bússola nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo,
Sou apenas um caminhante
à procura de mim mesmo".

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Da série eu recomendo!!!

Mais uma dica de leitura:
"O Vendedor de Sonhos", de Augusto Cury

O livro é muito bom e fez eu refletir sobre a minha vida, sobre o que sou e o que quero para o meu futuro. Depois que li, fiz uma listinha de coisas que sonho em fazer. Espero que siga essa lista, ao menos, alguns itens dela.
Quando acabei o livro, tive uma vontade gigante em passar mais tempo com meus amigos e, principalmente, com minha família. Trabalhando das 14h às 22h, fica difícil almoçar ou jantar com meus pais, conversar com eles, enfim, aproveitar mais o tempo ao lado deles. Isso tem me angustiado muito, mas espero que eu consiga colocar um ponto final nisso. Até pq só depende de mim.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Na agenda


Filme do Centenário é certeza de emoção para os colorados
Fonte: site do Inter

Obra chega às telas na próxima sexta (21) contando a história centenária do Inter

Por Bruno Pantaleoni

Nada Vai nos Separar – Os Cem Anos do Sport Club Internacional é o filme oficial e exclusivo que conta toda a história e a trajetória do Inter. A Maior torcida do Rio Grande poderá assistir à obra nos cinemas a partir da próxima sexta-feira, dia 21 de agosto. Todos os grandes momentos do clube estão presentes, passando pelo Rolo Compressor, inauguração do Beira-Rio, títulos brasileiros e o mundial. Todas as épocas coloradas estão relacionadas nesta grande homenagem. A promessa é que nenhum colorado, por mais ou menos fanático que seja, conseguirá sair da sala de cinema sem estar emocionado. “Eu já vi umas 20 ou 30 vezes. Mesmo assim, sempre tem cenas que me tocam”, garante o diretor Saturnino Rocha.

O longa, de aproximadamente duas horas, conta com depoimentos de aproximadamente 20 jogadores e ex-jogadores e também com a participação de cerca de 30 torcedores que tiveram suas histórias selecionadas para servirem de apoio aos 100 anos de momentos memoráveis que o Inter viveu. “A história do colorado é apropriada para ser contada no cinema por que ela vem tendo uma graduação. Até 1979, o Inter só cresceu, depois teve um período não tão forte, que culminou na glória do mundial.” Afirma Luis Augusto Fischer, roteirista do filme.

Esta versão que possui quase duas horas não foi a primeira a ser produzida. “Quando eu assisti o filme pela primeira vez ele tinha duas horas e quarenta minutos” conta o responsável pela edição, Giba Assis Brasil.

O Presidente Vitorio Piffero e o diretor de Marketing, Jorge Avancini, já assistiram o longa. A reação foi melhor do que a esperada. “Chorei várias vezes, algumas de soluçar” contou o Presiente Colorado. Para completar a série de elogios, Avancini afirmou que “o filme é dez vezes melhor que Gigante”, referindo-se ao longa-metragem sobre a conquista do campeonato mundial pelo Inter, também produzido pela G7 Cinema.

Informações sobre a produção colorada:

Título do filme: Nada Vai nos Separar
Subtítulo: Os Cem Anos do S.C. Internacional
Duração: 1h56min (116 min)
Classificação Etária Requisitada: Livre

Descrição:

Nada Vai nos Separar – Os Cem Anos do S.C. Internacional é o filme oficial e exclusivo sobre os 100 anos do Internacional. Um filme feito por colorados e para colorados, com imagens dos principais jogos e depoimentos inéditos de torcedores e jogadores de todas as épocas do Colorado.

Sinopse:

Nada Vai nos Separar é o filme longa-metragem que veio ao mundo para contar essa história de amor, da união imorredoura de um time e sua torcida ao longo de cem anos. Não é um filme para apenas narrar fatos ou mostrar gols. É um filme, feito por colorados, com colorados e para colorados, que traz como missão resgatar para as futuras gerações os momentos de alegria e dor, sofrimento e êxtase que forjaram uma torcida forte e fiel, que pavimentou a senda de vitórias do time, dos campos de terra da Cidade Baixa ao gramado de Yokohama. Realizado pela mesma equipe de Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo, Nada Vai nos Separar traz os gols históricos e os títulos importantes mas, acima de tudo isso, traz a glória que é amar o Internacional, orgulho do Brasil.

Mais informações pelo site http://www.filmecentenario.com.br/

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Na Lista

Os próximos livros da lista:

- Os Catadores de Conchas
- A Insustentável Leveza do Ser
- Eu receberia as Piores Notícias dos teus Lindos Lábios


Alguém tem para emprestar?

domingo, 9 de agosto de 2009

boa leitura!




Olhando a estante de livros da casa da Samantha, fiquei pensando em qual livro poderia pegar emprestado. Nenhum chamou minha atenção e então perguntei qual ela me indicava. Em uma resposta rápida, ela disse: "tens que ler O que eu Amava, de Siri Hustvedt. É um dos melhores livros que eu já li". Na mesma hora coloquei o livro na bolsa. Uma semana depois começava a ler para tentar entender oq tinha despertado tanto interesse nela.

Nas primeiras páginas o livro parecia cansativo, só falava em pinturas, obras, artistas, galerias. Ficava me perguntando se eu tb acharia o livro tão bom, já que até o momento faltava ânimo para continuar lendo as mais de 500 páginas. A minha vontade em descobrir oq empolgara tanto ela, me fez continuar lendo.

Cada página ia sendo lida e analisada buscando encontrar elementos que pudessem ter pasado despercebido anteriormete. Não entendia como não estava gostando, já que tinha sido muito elogiado.

Porém, depois da página 50, como um toque de mágica, já estava viciada no livro. Só conseguia parar de ler, quando as letras começavam a se embaralhar e percebia que precisava dormir. A minha leitura começava sempre depois do progrma do Jô Soares, quando deitava para ler e logo dormir. Antes de pegar no sono, me pegava pensando no livro e acordava me colocando no lugar dos personagens e tentando desvedar o que estaria nas próximas páginas.

O livro é envolvente. Te deixa emociada, com raiva e querendo agir pelos personagens. Nunca tive essa sensação antes. Quando via que o livro estava acabando, cheguei a ficar triste. Queria que as páginas se multiplicassem. Como disse Salman Rushdie, na contracapa, o livro " fascina, excita e perturba. Realmente é tudo isso em dose tripla.



- contracapa do livro
" Em 1975, o historiado de arte Leo Hertzberg descobre, numa galeria de SOHO, em Nova York, uma pintura assinada por um autor desconhecido, Willian Wechsler. Ele compra o quadro e vai atrás do artista que o pintou. É o início de uma amizade que irá se estender pelo resto de suas vidas. A história de Leo, contada vinte e cinco anos depois daquele encontro, retraça o crescente envolvimeto afetivo entre o crítico e o artista, os anos felizes em que moraram no mesmo prédio, assistiram ao nascimento dos respectivos filhos, dividiram, enfim, uma vida repleta de literatura, arte e harmonia. Pelo menos até o dia em que os laços que uniam as duas famílias são abalados - primeiro por uma tragédia e depois por uma monstruosa descoberta que secretamente vai se consolidando página após página. Com uma narrativa envolvete e poderosa, além de um olhar arguto para os detalhes mais íntims da alma, Siri Hustvedt expõe o desespero de um homem buscando dar sentido a tudo aquilo que de mais precioso já possuiu na vida".

Siri Hustvedt – Entrevista a propósito de “Aquilo Que Eu Amava”

Siri Hustvedt – Entrevista a propósito de “Aquilo Que Eu Amava”

fonte: http://portalivros.wordpress.com/2009/01/13/siri-hustvedt-entrevista-a-proposito-de-aquilo-que-eu-amava/


Siri Hustvedt, escritora norte-americana nascida em 1955 no Minnesota, tem diversos romances editados em Portugal, entre os quais o denso e envolvente “Aquilo Que Eu Amava” (Edições ASA). A acção arranca em 1975 no Soho, em Nova Iorque, e leva o leitor a conhecer a amizade entre duas famílias ao longo de um quarto de século. Tudo começa numa galeria de arte, onde Leo Hertzberg, o narrador, se apaixona por um quadro de um pintor até então pouco conhecido, Bill Wechsler. Os dois travam conhecimento e tornam-se amigos para a vida. Através dessa amizade acompanhamos de uma forma muito realística a história de duas famílias, as suas alegrias, desencontros, perdas e tragédias. Siri Hustvedt, mulher de Paul Auster, falou de si e desta obra que considera “dolorosa”.

Porque optou por escrever um romance sobre família, amizade, amor, dor e perda?
Não se trata bem disso. Tudo começou com uma espécie de ideia abstracta. Normalmente, começo com algo mais pequeno e neste caso foi com uma imagem muito simples de um sonho que tive de uma mulher muito gorda deitada numa cama. Foi assim que nasceu uma história que me levou seis anos a escrever.

Então, por que foi que a história levou o rumo que levou?
Foi algo inconsciente. A gestação de uma história é um processo interno, não é nada imposto por mim de fora. Tenho o meu narrador, um historiador de arte, que observava um quadro e foi assim que tudo começou a mover-se…

Quer isso dizer que quando arranca para a escrita de um romance não faz ideia de como ele se vai desenvolver?
É verdade, quando começo um romance não sei no que ele vai dar.
Porque optou por se colocar “dentro” de um homem ao escolher um narrador masculino?
Nunca tinha escrito um livro sob um ponto de vista masculino. O meu primeiro romance (“De Olhos Vendados”) era narrado na primeira pessoa por uma mulher e no segundo (“Fantasia de Uma Mulher”) a narração era na terceira pessoa, mas o protagonista era uma jovem mulher. Pensei que era tempo de optar por uma “voz” de homem.

Foi difícil “entrar” na mente de um homem?
De início estava com um pouco de ansiedade, mas com o tempo tornou-se bastante fácil. Acho que isto acontece porque todos temos “vozes” de homem e mulher dentro de nós. Muita gente não vive isolada, não vive num convento, do outro lado, e estas vozes são parte da nossa imaginação.

Não pediu a ajuda a amigos do sexo masculino?
(risos) Não! Mas com certeza que recorri às experiências que tive com homens ao longo da minha vida. O meu pai, o meu marido, os meus amigos, todos os homens da minha vida se tornaram parte desta “voz”.


A sua experiência própria de vida serve-lhe, de alguma forma, de inspiração para o argumento?
Não de um forma estritamente directa. Sabe… as histórias têm de vir de algum lado e há sempre fragmentos da nossa experiência de vida num romance.

E não sente que está a expor a sua vida?
Expor? Não! Estou a expor uma história. Este livro é emocionalmente real, de uma certa forma, mas não é a minha vida. Além de mais eu sou uma mulher… (risos)
Após introduzir aos leitores as duas famílias protagonistas, há momentos de grande dor e sofrimento. Foi difícil, para si, escrever sobres essas situações?
A elaboração deste livro foi muito dolorosa porque há muitas perdas. Mas ao mesmo tempo acho que estas perdas eram necessárias e queria explorar esse território. Mas requereu alguma coragem para o fazer. Não foi um livro fácil de escrever.

Em algum ponto sente pena das personagens?
Não. Mas tenho de dizer que gosto muito do Leo (o narrador). Ele acaba por sofrer muitas perdas mas ao mesmo tempo mantém a capacidade de amar as pessoas. Acho que é uma personagem magnífica e acho que é uma vitória sobreviver intacto a essas perdas. Ele mantém a capacidade de continuar não só a viver mas a viver amando outras pessoas. Acho que é por isso que o final é triste mas não deprimente.

É um livro sobre pessoas, mas também sobre lugares, como o SoHo, em Nova Iorque, e épocas, como os anos 70. Porque escolheu estes locais e estas épocas?
É simples… porque os conhecia muito bem. O livro vai de 1975 a 2000. Eu fui viver para Nova Iorque em 1978 e por isso só tive de “inventar” três anos. É um lugar e uma época às quais estou profundamente ligada.

O romance requereu que fizesse pesquisas ou saiu-lhe tudo da imaginação e da memória?
Certas passagens do romance basearem-se em pesquisas. Há referências a temas de Medicina, nomeadamente a história da histeria. Nada foi inventado, é tudo material real.

A Medicina está muito presente nas suas obras?
Sim, desde há muito, desde há 25 anos, que me interesso por neurologia, história da medicina, psiquiatria. Sou muito fascinada por esses temas e não é assim tão estranho que isso se reflicta no meu trabalho. Este romance é também muito influenciado pelos ensaios que tenho escrito ao longo dos últimos 25 anos apesar de ser uma narrativa.

Há temas que, mesmo sendo bastante complexos, são apresentados de uma forma que um leitor não especializado na matéria os possa entender. Ao escrever tem alguma preocupação especial para que isso aconteça?
É uma boa questão. Acho que estou interessada em fazer um livro onde haja ecos, ou seja, coisas que se reflectem umas nas outras. Tenho a noção de que nem toda a gente que leia o livro capta todas as referências, mas isso não é assim tão importante para mim. O mais importante é que o leitor sinta o feeling do livro. Eu também leio romances e também não sei sempre tudo a que o autor se refere. Se quiser vou informar-me sobre o assunto, ou, pelo contrário, posso optar por continuar a ler. O meu trabalho é bastante denso e não espero que toda a gente perceba tudo a que nele me reporto.

O mundo da arte está também bastante presente. Tem um significado especial para si?
Sim sempre gostei de pintura desde criança. Há cerca de dez anos um editor de uma revista de arte desafiou-me a escrever sobre pintura e, apesar de ter resistido por algum tempo, acabei por ceder para escrever sobre Vermeer, que eu adoro. A partir daí passei a escrever regularmente para revistas de arte.

O fato de ser mulher de um escritor conceituado como Paul Auster é bom para a sua carreira de escritora ou acaba por ser prejudicial?
Na realidade, já há alguns países – não em todo lado – como a Inglaterra, Alemanha, França onde o questionam sobre o facto de ser casado comigo e para mim isso é uma vitória. Aqui em Portugal isso ainda não acontece.

É natural dos Estados Unidos, mas tem ascendência norueguesa. Há algum tipo de influência cultural europeia no seu trabalho?
Provavelmente, mas nenhum escritor americano pode ser escritor sem ler autores europeus. Ao mesmo tempo, o facto de ter uma mãe europeia influenciou o modo como vejo o mundo.


(Entrevista realizada em 2005)

http://portalivros.wordpress.com/2009/01/13/siri-hustvedt-entrevista-a-proposito-de-aquilo-que-eu-amava/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bancos de Leite



No dia 1º de agosto foi comemorado o Dia Mundial do Aleitamento Materno. Mesmo já tendo passado a data, vale ressaltar a importância da doação. Os bancos de leite estão com volume reduzido e estão chamando doadoras. Em 2008, o estado contabilizou 3.347 doadoras, número superior às 2.671 registradas em 2007. Porém, esse número ainda é baixo, se comparado ao grande número de bebês internados.

O leite humano é fundamental no tratamento de bebês de alto risco internados em hospitais. Qualquer mãe saudável que estiver amamentando e tiver leite excedente pode fazer a doação. A mãe deverá comparecer a um dos dois oito bancos de leite que existem no estado: quatro em Porto Alegre (Hospital Fêmina, Hospital Presidente Vargas, Santa Casa e Conceição), um em Bagé, Ijuí, Pelotas e Rio Grande. No banco, o leite é coletado e distribuido, contribuindo para a diminuição da mortalidade infantil.

Segundo a Daniela Beleza Ribeiro, nutricionista do Hospital Santa Casa, o leite materno doado, após passar por processo de seleção por um rigoroso controle de qualidade, classificação e pasteurização, é distribuído aos bebês internados em unidades neonatais. Ao retirar é importante que a mulher siga algumas recomendações que fazem parte da garantia de qualidade do leite humano distribuído aos bebês hospitalizados. O leite retirado em frasco esterilizado deve ser imediatamente armazenado no freezer ou congelador. Armazenado de forma correta, o leite pode durar até seis meses.

A doação é extremamente importante porque muitas mães não conseguem amamentar devido a fatores emocionais (stress) ou a problemas de saúde. Mulheres portadoras de doenças infecto-contagiosas (como a AIDS), pacientes transplantadas ou que utilizam medicações fortes não podem amamentar. Além disso, muitos bebês prematuros ou doentes não conseguem se alimentar diretamente no seio materno.

- surgimeno o banco de leite:

O primeiro banco de leite humano do país surgiu em 1943. A partir de 1985, a rede começou a crescer significativamente devido aos investimentos do Ministério da Saúde. Hoje existem bancos em todos os estados brasileiros.